CACHORRA MORRE APÓS TER ORELHAS CORTADAS EM IGARAÇU DO TIETÊ

25/04/2017 - 10:18

Um ato de crueldade animal chocou no último domingo os moradores de Igaraçu do Tietê. Após ter as duas orelhas cortadas, uma cadela sem a raça definida agonizou até a morte em terreno baldio no bairro Cohab. Uma protetora ainda tentou salvar o animal, mas não conseguiu. Boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil para que o autor da agressão possa ser identificado.

A protetora de animais Keila Cristina Vieira dos Santos, de 37 anos, conta que, por volta das 14h, recebeu a informação de que havia uma cadela com as duas orelhas cortadas agonizando em um terreno na rua Ricieri Zerlin. "Eu fui até o local e fiz a gravação de um vídeo para todo mundo ver", diz.
 
Ela explica que o animal, que aparentava ter aproximadamente três anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. "Ela tinha muita secreção de sangue, estava molinha. Uma das orelhas estava com a metade cortada e a outra estava inteira cortada até o osso na face do rosto", narra.
 
A protetora levou a cadela até uma clínica veterinária para que ela fosse avaliada. "O veterinário constatou que ela foi atingida por objeto cortante, como faca, facão ou alguma coisa assim", afirma. O laudo, inclusive, serviu de base para que o caso fosse registrado ontem na delegacia.
 
'CHOQUE'
 
Keila espera que o responsável pela agressão seja identificado e punido. "Eu fiquei em estado de choque", diz. "A sensação é de impotência por não poder ter feito nada por ela. Eu só quero que o autor pague pelo que fez. É o mínimo que a gente pode fazer por ela. Quem faz isso com cachorro, pode fazer com qualquer um".
 
Até o final de ontem, nenhum suspeito havia sido identificado. O artigo 32 da Lei 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) prevê pena de três meses a um ano de detenção e multa para quem pratica ato de abuso ou maus-tratos aos animais. A pena é aumentada de um sexto a um terço no caso de morte.
 
 
JCNET.

Clique aqui para ver outras notícias!