COBRAS SÃO FURTADAS DO PARQUE ECOLÓGICO DE SÃO CARLOS

13/12/2017 - 10:34

A direção do Parque Ecológico de São Carlos reforçou a segurança no serpentário após três cobras serem furtadas do local. O tratador sentiu falta dos animais no último domingo (10). O caso é investigado pela Polícia Civil.

De acordo com o diretor do parque, Guilherme Marrara, foi providenciada a troca dos cadeados e foi feita uma solicitação à Guarda Civil Municipal para aumento nas rondas de segurança. “Além disso, estamos vendo uma maneira de fechar a parte de cima do serpentário”, disse.

A prefeitura informou que mantém um GCM permanentemente no parque e reforça que não se trata de um furto comum, já que não houve arrombamento do recinto.
 
Recinto projetegido
 
As cobras da espécie "coral-falsa" que foram furtadas ficavam em um recinto protegido por vidro e telas e era o único espaço que estava sem cadeado.
 
Marrara explicou que se trata de uma espécie rara, conhecida pela beleza e por oferecer pouco perigo. É uma serpente dificilmente encontrada na natureza.
 
"Não temos dúvida que foi para o tráfico de animais silvestres. Acreditamos que já havia encomenda do animal e, possivelmente, a pessoa achou que era muito mais fácil invadir um local, um criatório e furtar”, declarou.
 
Sumiço
 
O diretor contou que as cobras são alimentadas uma vez por semana e que o acesso dos tratadores ao serpentário é feito por uma porta exclusiva. Apenas os trabalhadores têm as chaves. O local não tem alarme e não houve sinal de arrombamento.
 
“Nesse recinto nós temos dois tratadores que revezam. Somente eles têm a chave e um notou a falta [das cobras] durante um manejo de rotina”, afirmou.
 
Indignação
 
Professores que visitaram o parque na manhã de ontem (12) ficaram indignados com o sumiço das cobras e destacaram o caráter educacional do local, que acabou sendo afetado.
 
“É um absurdo, porque é um lugar que a gente vem para ver a natureza, estar em contato, conhecendo um pouquinho e as pessoas fazem esse tipo de coisa. Roubam animais que vão acabar, às vezes, nem sobrevivendo”, declarou o professor Paulo Renato Jacobini.
“Considerando o caráter educador do espaço, o prejuízo é ainda maior do que a gente supor apenas que cobras foram roubadas, já que há uma finalidade educativa aqui”, afirmou a professora Cirlene Torelli.
 
Outro caso
 
Em 2012, um ovo de urubu-rei, ave ameaçada de extinção, desapareceu do Parque Ecológico de Leme. No ano seguinte, um outro ovo também foi roubado na mesma unidade.
 
G1 SÃO CARLOS E ARARAQUARA.

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