CONHECE AS MARCAS DE LUXO QUE ABANDONARAM O BRASIL

10/05/2017 - 16:55

O mercado de superesportivos sofreu uma importante baixa em março. Após quase sete anos, o grupo SHC resolveu encerrar a importação de carros da Aston Martin para o mercado brasileiro.

 
Dos tempos em que chegou a vender 36 unidades (como em 2011, seu primeiro ano de importação) só ficaram boas lembranças: apenas dois exemplares do modelo Vantage foram emplacados em 2016, segundo dados da consultoria Jato Dynamics. Relembre abaixo outros casos de grandes marcas que deixaram nosso país.

Bugatti
Depois de ser uma das estrelas do Salão do Automóvel de 1994, a Bugatti só voltou ao país em 2010 pelas mãos da British Cars do Brasil, que também representava a Bentley por aqui. Apostando no potencial do mercado nacional, a empresa trouxe até um Veyron avaliado em R$ 7,7 milhões para ser exposto no Salão de 2010, de onde partiu para um showroom à espera de um comprador – algo que nunca aconteceu.
 
Sem clientes, a Bugatti abandonou o mercado no começo deste ano. A Bentley, porém, continua aceitando encomendas, por meio do grupo Caraigá.
 
Alfa Romeo
Poucas marcas são lembradas com tanto saudosismo quanto a Alfa Romeo. Ela esteve aqui em duas ocasiões: como fabricante, entre 1974 e 1986, e importada pela Fiat, de 1991 a 2006. Apesar das críticas de falta de confiabilidade dos veículos e alto custo de manutenção, a Alfa ainda tem uma legião fiel de fãs. A FCA já comentou que o cuore sportivo voltará a rodar nas nossas ruas, mas nunca diz quando isso de fato acontecerá.

Spyker, Lotus, Pagani e Koenigsegg
Nascida em 2008, a Platinuss esteve em duas edições do Salão do Automóvel, trazendo raridades como o Pagani Zonda R, uma versão de competição que teve apenas dez unidades produzidas. Em quase três anos de vida, a empresa representou Lotus, Spyker, Pagani e Koenigsegg – chegou a encomendar um CCXR adaptado para rodar com etanol.
 
Houve até a promessa de um superesportivo nacional, o Rossin-Bertin Vorax, no qual QUATRO RODAS chegou a andar na fase de protótipo. O sonho durou até 2011, aparentemente pelas baixas vendas, e nenhuma das marcas voltou ao mercado brasileiro desde que a importadora fechou as portas.
 
Fonte: Quatro Rodas 

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