Economia

04/03/2013 - 10:48

Taxas de juros atrativas, inclusão do pagamento parcelado e melhora do poder aquisitivo do brasileiro têm feito crescer uma antiga modalidade de crédito: o penhor. Na Caixa Econômica Federal, que tem o monopólio do serviço no Brasil, as aplicações para penhor tiveram alta de quase 25% em 2012.


Para este ano, em que começaram a ser aceitas joias de prata, a perspectiva é de aumento de 40%. Para a superintendente nacional de Clientes Pessoa Física Renda Básica, Katia Maria Torres, a expansão do consumo pela nova classe média tem relação com a expansão.
"Se temos a população com maior condição de consumo e uma fatia comprando joias, ela pode querer tomar um empréstimo usando esses bens como garantia", diz.


Entre as vantagens da modalidade está a possibilidade de contratar o crédito mesmo com o nome sujo, ao contrário de outras opções. Funciona assim: é preciso ter um bem de valor, como uma joia ou um relógio, que seja aceito pelo banco.


O dono leva o objeto a uma agência que faça penhor - não são todas - e o bem passa por uma avaliação. O empréstimo vai de 85% a 130% do valor avaliado, mas não pode ser inferior a R$ 50. A peça fica com o banco como garantia e o cliente consegue o dinheiro. A devolução pode ser em parcela única que vai de um a 180 dias. 

 

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