GAROTA DE 16 ANOS TENTA MATAR A FILHA RECÉM-NASCIDA EM BAURU

06/01/2017 - 10:21

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida após confessar ter tentado matar a filha recém-nascida, logo após o parto, em sua residência, no Jardim Bela Vista, em Bauru. A jovem, que não terá a identidade revelada em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, segue internada na Maternidade Santa Isabel sob escolta policial. Sem previsão de alta, o bebê, que nasceu com cerca de 3,3 quilos, também está na unidade e, segundo a polícia, não corre risco de morte.

O caso foi registrado na noite da última quarta-feira. Segundo a delegada Alexandra Nogueira, da Delegacia de Defesa da Mulher, a garota relatou que não desejava a gravidez e que, por este motivo, escondeu a gestação da família.
 
Quando começou a sentir as dores do parto, ela se trancou no banheiro e deu à luz, sem que ninguém percebesse. Ainda de acordo com o depoimento da jovem à Polícia Civil, ela tentou estrangular a criança com o cordão umbilical e depois colocou um pedaço de papel higiênico dentro da boca do bebê.
 
‘NASCEU DE NOVO’
 
Quando sua mãe a chamou na porta do banheiro, jogou a recém-nascida pela janela. “A adolescente disse que objetivo dela era se livrar da criança. Na verdade, este bebê nasceu de novo”, observa a delegada, revelando que a criança foi concebida em uma relação sexual casual, com um rapaz que a jovem diz ter conhecido por meio da Internet.
 
A mãe da garota acionou o Samu, que levou a adolescente junto com o bebê para a maternidade. Ao tomar conhecimento do caso, a unidade hospitalar acionou a polícia, já no início da madrugada. Procurada na tarde de ontem, a Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, que administra a maternidade, informou que não estava autorizada a comentar o caso.
 
A jovem responderá pelo crime de tentativa de infanticídio e quando receber alta, permanecerá à disposição da Vara da Infância e Juventude. Como a família não demonstrou interesse em ficar com a guarda da criança, ela deverá ser encaminhada a um abrigo para posterior adoção.
 
 
JCNET.

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