JAÚ TEM CASO IMPORTADO DE FEBRE CHIKUNGUNYA

28/01/2016 - 11:24

O primeiro caso confirmado de febre chikungunya foi registrado em Jaú. Trata-se de uma ocorrência importada – ou seja, o cidadão chegou ao Município com a doença. O homem, morador do Sergipe, ficou os últimos dias internado no Hospital Amaral Carvalho e deve ter alta hoje, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e do zika vírus. Os sintomas são semelhantes à enfermidade mais conhecida, com a diferença de que as dores nas articulações são mais prolongadas.
Segundo a Secretaria de Jaú, o paciente vai ao hospital com regularidade, fazer exames de rotina decorrentes de um transplante de medula óssea. Antes de chegar à cidade e relatar os sintomas, passou pelos aeroportos de Brasília, Campinas e Bauru.
Durante o período em que ficou internado, realizou exame de sangue, e o resultado positivo para chikungunya saiu na última sexta-feira. O paciente, cujos nome e idade não foram divulgados, ficou isolado e recebeu tratamento contra os sintomas.
A Secretaria de Saúde providenciou ação de combate aos vetores do mosquito nas imediações do hospital, segundo o secretário Paulo Mattar. O serviço de nebulização terminou ontem. “É um cidadão que veio de Sergipe com o vírus em estágio de incubação (...). Ele tinha familiares com a doença e foi orientado a não sair de lá, mas saiu”, observa o titular da pasta.
O Estado de Sergipe confirmou na terça-feira a primeira morte causada pela febre chikungunya.

 
A confirmação do caso importado em Jaú ocorre um dia após a prefeitura de Bauru noticiar o primeiro contágio autóctone por zika vírus em uma gestante no Estado. A doença tem sido relacionada a episódios de microcefalia em bebês.
Dois médicos ouvidos ontem  concordam que a eliminação dos mosquitos e dos criadouros deve ser prioridade de cidadãos e do poder público – a água parada é o ambiente mais propício para a proliferação das larvas.
“O que temos na mão é o combate ao vetor e é seguro que teremos problemas maiores com essa epidemia”, afirma o infectologista Rogério de Jesus Pedro, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. “A estratégia fundamental do País é acabar com o mosquito”, observa o docente da PUC do Rio Grande do Sul, Fernando Kreutz.
 
fonte Comércio do Jahu

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