JOVEM FURTA EX-SOGRO POR 3 VEZES E É PRESO EM FLAGRANTE

28/06/2016 - 10:15

Há cerca de um mês, um verdureiro de 44 anos tentava descobrir quem seria o autor de dois furtos à sua residência, no Jardim Solange, em Bauru. O mistério foi desvendado na noite do último domingo (26), quando a vítima chegou em casa e flagrou o ex-namorado da filha em ação.

 
Esta teria sido a terceira vez que o jovem de 20 anos entrava no imóvel para furtar, quando a família não estava. O acesso ao local era possível porque o rapaz tinha as chaves da casa, furtadas quando ele trabalhava com o então sogro em sua banca de verduras, entre fevereiro e março. O flagrante resultou na prisão.
 
Segundo o ex-sogro, como o jovem namorava com sua filha, de 15 anos, ele o convidou para trabalhar como verdureiro. “Ele prestou um mês de serviço para mim”. Neste período, um par de chaves da residência sumiu misteriosamente. “Eu não desconfiei do rapaz, pois ele frequentava minha casa, almoçava e jantava com a gente”, contou.
 
No início de março, o jovem já havia terminado o namoro, mas continuou na banca de verduras do ex-sogro. “Ele faltava bastante e, então, o dispensei. Há um mês, notei que havia sumido dinheiro da casa. Uns dias depois, sumiu mais dinheiro e cheguei a pensar que era algum conhecido da minha filha”, suspeitou o verdureiro. Nos dois furtos, foram levados R$ 2 mil.
 
Flagrante
 
Neste domingo, a vítima saiu com a família por volta das 19h e, quando retornou, às 20h50, percebeu que havia alguém na casa. “Peguei ele no ato. Fiquei indignado porque o considerava um filho”.   
 
O jovem já tinha separado R$ 120,00, um relógio, um celular e uma máquina de leitura de cartão de créditos. Com ele, também foram encontradas as duas chaves furtadas. Na CPJ, ele confessou os três crimes e foi recolhido ao CDP. “Eu era amigo dele, mas ele não foi meu amigo. Já estava premeditando tudo”, finaliza o verdureiro.
 
Cúmplice?
 
Em depoimento na CPJ, o acusado disse que tinha ajuda de um conhecido para realizar os furtos. O suposto cúmplice, de 18 anos, observava quando não havia ninguém na casa e avisava o amigo. O dinheiro dos crimes era dividido entre os dois. O outro acusado permanece foragido.
 
JCNET

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