MINISTÉRIO AUTORIZA CAPTAÇÃO DE 2ª FASE DE OBRA NA MATRIZ

05/01/2016 - 10:25

 O Ministério da Cultura autorizou a execução da segunda etapa das obras de revitalização da Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio em Jaú. Cinco anos após o início da captação de recursos para a intervenção principal, a Associação para o Desenvolvimento Cultural de Jaú foi autorizada a captar mais R$ 2,2 milhões para realizar obras não previstas inicialmente.

 
A captação se dá por meio da Lei Rouanet, que isenta empresários e pessoas físicas de parte do Imposto de Renda para financiamento de projetos culturais. A autorização da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do ministério foi publicada no dia 22 de dezembro do ano passado, no “Diário Oficial da União”, e vale por um ano.
 
Os recursos serão investidos em áreas não contempladas no projeto inicial, orçado em R$ 4,4 milhões. A pintura recuperada parcialmente no primeiro estágio será revitalizada na íntegra – incluindo abóbodas, o setor do coro e do órgão e o altar-mor. A iluminação interna e externa também será restaurada, bem como o jardim (largo) que circunda a igreja.
 
O arquiteto que executou o projeto e responsável pela obra, Cidomar Biancardi Filho, explica que a autorização foi possível porque a equipe conseguiu demonstrar que a proposta inicial está quase concluída. “Solicitamos um aditivo comprovando tecnicamente o que fizemos e o ministério aprovou”, relata.
 
Antes da validação final, contudo, a proposta precisou passar por dois órgãos regulatórios: o Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Jaú, que atribuiu o tombamento de grau máximo à matriz, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que analisa todas as propostas submetidas à captação via Lei Rouanet.
 
O arquiteto lembra que a iluminação, além de reforçar o valor da edificação, garantirá maior segurança a pedestres no período noturno.
 
 
Conclusão
 
A presidente da associação, Lucy Rossi, pontua que a primeira etapa está praticamente concluída. O estágio incluiu troca de telhado, retirada de pedras inferiores, descupinização, restauro das entradas e de parte da pintura. “Muita coisa que não havia sido autorizada pelo ministério inicialmente agora poderá ser feita”, observa.
 
fonte/imagem Comercio do Jahu

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