Nobre vê Copa como atrativo, mas cogita Arena aberta só em 2015

18/02/2014 - 09:37

 A Arena do Palmeiras, o Allianz Parque, não estará na Copa do Mundo, mas o evento influenciará o futuro do estádio alviverde, na visão do presidente Paulo Nobre. O dirigente acredita que a frequência de torcedores no local, ainda em obras, será potencializada pelo maior evento de futebol do planeta.


No entanto, o mandatário alviverde prefere não estipular um prazo para a inauguração da reformada casa do Verdão, pois já cogita a inauguração somente em 2015.


- Acredito que se a Arena ainda não estiver pronta nesse ano, estará praticamente nos 47 ou 48 minutos do segundo tempo. Se o Palmeiras não estiver atuando em 2014, logo em 2015 estará jogando na sua casa nova, que está ficando maravilhosa. É difícil dizer (o prazo), porque são dados técnicos, e a construtura (WTorre) pode falar melhor, já que é a responsável. Como torcedor, estou ansioso para voltar a jogar em casa - disse Nobre ao GloboEsporte.com, durante evento do "Movimento por um Futebol Melhor".


Dirigentes alviverdes já trabalham com a previsão de conclusão da Arena após junho, prazo estipulado anteriormente. Eles citam que a empresa diminuiu o ritmo da obra e também a quantidade de funcionários na etapa final da construção, atualmente com avanço de 82%. 

 

A WTorre, por sua vez, nega qualquer atraso e mantém a previsão de inauguração do local para junho deste ano. A construtora também desmente uma possível diminuição no ritmo da obra, diz que a quantidade de funcionários aumentou de 900 para 1.100 pessoas neste ano e alega que não há mais guindastes no local trabalhando na cobertura, fato que liberou os trabalhos no gramado.

 

Descontente, o Verdão estuda uma maneira de cobrar a WTorre pelo atraso na entrega do estádio. No contrato assinado por clube e construtora ficou estabelecido que o Palmeiras teria direito a cobrar uma multa de R$ 10 mil por dia de atraso a partir de abril de 2014, data considerada como limite para o término das obras. 

Em meio a incerteza pela conclusão das obras, Palmeiras e WTorre travam disputa sobre a quantidade de cadeiras que cada um terá direito nos próximos 30 anos. De acordo com a escritura assinada em julho de 2010 para reforma da casa alviverde, ficou previsto que o local teria de comportar pelo menos 40 mil torcedores, sendo 200 camarotes e outras dez mil cadeiras especiais. O clube acha que a construtora tem o direito de comercializar apenas dez mil cadeiras, enquanto a WTorre garante ser responsável pela venda total dos assentos.

- Tenho certeza que teremos muito mais sócios-torcedores do que lugares na nova Arena e que será um sucesso muito grande - finalizou.

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