SEIS PESSOAS SÃO VÍTIMAS DE ARRASTÃO

04/05/2017 - 09:24

Outro estabelecimento comercial foi alvo de um arrastão, em Bauru. Desta vez, o proprietário e seis clientes de uma casa de jogos situada na zona sul tiveram de entregar seus pertences. Logo depois, a dupla de assaltantes acabou presa.

O dono do local, cuja identidade será preservada por questões de segurança, relata que os jogadores estavam reunidos em volta da mesa e um deles saiu para ver se havia alguém na porta, que estava fechada. De imediato, os homens a empurraram e anunciaram o roubo.

Armados, os ladrões exigiram que as vítimas deitassem no chão e colocassem seus objetos de valor em cima da mesa de jogos. Depois, se direcionaram até o caixa, de onde subtraíram R$ 2,3 mil em dinheiro e R$ 16 mil em cheques.
 
Concluído o arrastão, os assaltantes trancaram as vítimas dentro do estabelecimento e fugiram. Um dos clientes que teve o celular roubado ativou o rastreamento e repassou a localização da dupla à Polícia Militar.
 
A ABORDAGEM
 
Conforme consta no boletim de ocorrência, a corporação abordou e deteve os suspeitos - posteriormente, identificados como Lucas Luan da Silva Moraes, de 19 anos, e Vagner Santos Rigoleto, de 21 -, na quadra 1 da avenida Manoel Duque, no Jardim Guadalajara.
 
Os rapazes estavam em uma Honda/Biz 125 KS, com placa de Bauru. Os objetos roubados e as armas não foram localizados. Todavia, no bolso de Vagner, havia 90 porções de crack, que foram apreendidas, assim como a motocicleta. Ambos negaram o envolvimento com o roubo e não forneceram qualquer informação acerca da origem da droga.
 
RECONHECIDOS
 
Conduzidos até a Central de Polícia Judiciária, os suspeitos foram reconhecidos por cinco das sete vítimas, incluindo o proprietário do estabelecimento - as outras duas não puderam comparecer à delegacia.
 
Lá, os suspeitos optaram por se manifestar apenas em Juízo. Mesmo assim, Lucas e Vagner foram presos em flagrante acusados de roubo, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Eles seriam encaminhados ao Centro de Detenção Provisória de Bauru.
 
Antes do segurança
 
O proprietário da casa de jogos alega que o local possui um segurança, que chega às 21h, diariamente. O crime, segundo ele, ocorreu por volta das 20h30, meia hora antes da chegada do profissional. “Provavelmente, já vinham nos observando”. O arrastão durou pouco mais do que dez minutos e os ladrões foram embora antes da chegada do segurança. Esta foi a primeira vez em que a casa de jogos foi alvo de um assalto.
 
Até dólar
 
Segundo o registro da polícia, os bandidos levaram uma nota de 100 dólares de uma das vítimas e uma de 10 da outra. Documentos pessoais, dois telefones celulares e um total de R$ 1.740,00 em dinheiro também foram roubados.
 
Cidade teve outros registros de crimes semelhantes neste ano
 
Além da casa de jogos, vários outros estabelecimentos comerciais foram alvo de arrastões, em Bauru, nos últimos tempos. Conforme o JC noticiou, no dia 1 de abril, um restaurante na Vila Quaggio foi assaltado por três homens encapuzados. Os ladrões levaram carteira, documentos, cinco celulares e R$ 408,00 em dinheiro. Na saída, trancaram as vítimas dentro do local.
 
Antes, especificamente, no dia 23 de março, uma sorveteria na Getúlio Vargas também foi alvo de arrastão. O local, que estava com intenso movimento na hora do crime, foi invadido por três bandidos, sendo que dois deles estavam armados. Os assaltantes renderam clientes e funcionários - pelo menos, nove vítimas tiveram celulares, dinheiro e documentos pessoais levados.
 
Três dias antes, em um restaurante localizado na Vila Universitária, a mesma situação: dois indivíduos - sendo que um deles estava segurando um revólver cromado, enquanto o outro manteve a mão debaixo do moletom, fazendo menção de também estar armado - invadiram o local.
 
Após anunciarem o assalto, os bandidos levaram R$ 600,00 do caixa, além de aparelhos celulares dos funcionários. Depois, começaram a vasculhar todo o estabelecimento comercial e a roubar pertences dos clientes. Alguns dos criminosos envolvidos nessas ações foram presos pelas polícias Civil e Militar.
 
 
JCNET.

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