JUSTIÇA DECRETA PRISÃO DE CASAL INVESTIGADO NA OPERAÇÃO

18/01/2023 - 10:13

O casal preso pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) na Operação “Candy Shop”, (loja de doces em português) foi condenado a mais de nove anos de prisão em regime fechado pelo comércio de drogas sintéticas e medicamentos controlados em festas.

A decisão proferida pela Justiça foi divulgada na manhã desta quarta-feira (18) pelo delegado Marcelo Góes. Em abril de 2022, a Energia FM divulgou que Justiça havia determinado a prisão preventiva do casal suspeito de chefiar a organização criminosa, um homem de 34 anos e sua companheira de 24, agora condenados a 9 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.
Eles estariam associados a outro casal, um homem de 34 anos que foi absolvido e uma mulher de 35, condenada apenas pelo tráfico de drogas com pena de um ano e 11 meses de reclusão em regime semiaberto.
De acordo com o delegado Marcelo Góes, as investigações para apurar a existência dessa organização criminosa especializada no comércio de drogas sintéticas, especialmente ecstasy, LSD e metanfetaminas, conhecidas como MD e Cristal, além de comprimidos do medicamento Venvanse de uso controlado, tiveram início no final de 2021.
Os envolvidos usavam as redes sociais para ostentar o padrão de vida elevado e as festas luxuosas que atraíam participantes de grande poder aquisitivo onde o comprimido de Ecstasy chegou a ser vendido a R$ 50 em média, e o grama de MD a até R$ 250. No “combo” das substâncias, havia o popularmente chamado de LOLÓ.
Ao longo da operação “Candy Shop” foram apreendidos comprimidos de ecstasy, porções de MD, pontos de lSD, porções brutas de maconha e de haxixe. Além das drogas, os policiais também apreenderam dois carros, um deles de luxo, e R$ 26 mil, além de cigarros eletrônicos, cuja comercialização não é permitida no Brasil. Eles ainda seguem investigados pela provável associação a outros indivíduos para o tráfico de drogas sintéticas.
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