PALOCCI É CONDENADO A 12 ANOS DE RECLUSÃO PELOS CRIMES DE CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO NA LAVA JATO

26/06/2017 - 09:06

O juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância – condenou o ex-ministro Antonio Palocci a 12 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A sentença é desta segunda-feira (26).
 
O ex-ministro foi preso na 35ª fase da operação, batizada de Omertà e deflagrada no dia 26 de setembro de 2016. Atualmente, está detido no Paraná.
 
O G1 tenta contato com a defesa de Palocci.
 
Reús
Além de Palocci, o ex-assessor dele, Branislav Kontic, o empresário Marcelo Odebrecht e outros 11 eram réus nesta ação penal. Eles respondiam por crimes como corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
 
O processo
O processo apurava se Palocci recebeu propina para atuar em favor do Grupo Odebrecht, entre 2006 e 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.
 
Palocci é acusado de intermediar propinas pagas pela Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ex-executivos da empreiteira afirmaram que o codinome "Italiano", que aparece em uma planilha ao lado de valores, fazia referência a Palocci.
 
Ele nega ser o "Italiano".
Veja a lista completa dos réus e dos crimes:
Antonio Palocci - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Branislav Kontic - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
Marcelo Odebrecht - corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
Fernando Migliaccio da Silva - lavagem de dinheiro;
Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho - lavagem de dinheiro;
Luiz Eduardo da Rocha - lavagem de dinheiro;
Olivio Rodrigues Junior - lavagem de dinheiro;
Marcelo Rodrigues - lavagem de dinheiro;
Mônica Moura - lavagem de dinheiro e corrupção passiva;
João Santana - lavagem de dinheiro e corrupção passiva;
João Vaccari Neto - corrupção passiva;
João Ferraz - corrupção passiva;
Eduardo Musa - corrupção passiva;
Renato Duque - corrupção passiva.
 
Alegações finais
Nas alegações finais, a defesa de Palocci apontou inconsistências nas delações de ex-executivos da Odebrecht e pediu a absolvição do ex-ministro.
 
Já o MPF reforçou, nas alegações finais, o pedido de condenação de Palocci e dos outros réus.
 
Fonte; G1 

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