POLÍCIA APREENDE R$ 1,5 MI EM CIGARROS EM JAÚ

23/06/2016 - 10:11

Uma carga de 750,5 mil maços de cigarros falsificados, avaliados em R$ 1,5 milhão, foi apreendida pela Polícia Militar Rodoviária, por volta das 12h30 dessa quarta-feira (22), no quilômetro 139 da rodovia Otávio Pacheco de Almeida Prado (SP-255), em Jaú. O condutor do caminhão que carregava os produtos, uma Scania R380, com placas de Maringá, no Paraná, alegou que saía de Dourados, no Mato Grosso do Sul, rumo a São Carlos.

 
Segundo a polícia, os cigarros vieram do Paraguai e havia, pelo menos, três marcas distintas. O crime foi descoberto por conta da atitude suspeita do caminhoneiro, E.F.S. - só as iniciais foram divulgadas -, de 47 anos, que trafegava em baixa velocidade pela via bem na hora do almoço. Quando abordado, o motorista ficou nervoso e os policiais resolveram averiguar a carga. Assim que retiraram a lona, se depararam com os cigarros. Questionado, o caminhoneiro disse à polícia que recebeu R$ 5 mil para fazer o transporte dos produtos. Com ele, foram apreendidos R$ 3.507,00.
 
O restante do dinheiro teria sido usado para bancar diesel, pedágio e refeições. O homem também afirmou que não sabia de quem era a carga nem para quem iria entregá-la. O combinado era que deixasse o caminhão em um posto de combustíveis de São Carlos, com as chaves embaixo de um dos pneus. Além disso, dentro do veículo, a polícia encontrou um rádio comunicador escondido e concluiu que havia gente que o avisava, caso houvesse eventuais bloqueios pelo caminho. “Ele disse que chegou a fazer até dez viagens em um mês”, revela o 1.º tenente Gabriel Eleutério Garcia. Já a carga seria levada ao depósito da Receita Federal de Bauru para, posteriormente, ser incinerada.
 
Encaminhado à sede da Polícia Federal de Bauru, o homem foi preso em flagrante. Ele foi acusado de falsidade ideológica - já que apresentou uma nota fiscal falsa -, uso de documento falso - porque sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também não era verdadeira - e contrabando. O caminhoneiro foi ouvido e, em seguida, seria conduzido à Cadeia Pública de Jaú.
 
JcNet

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