AUTOR DE HOMICÍDIO É CONDENADO EM PIRAJUÍ

28/10/2016 - 10:01

João Luís Simões foi condenado na quarta-feira (26) a 18 anos, 7 meses e seis dias de prisão em regime fechado por um homicídio ocorrido em 2014, na zona rural de Pirajuí. Na ocasião, segundo as investigações, ele agrediu, estrangulou e atropelou Carlos Eduardo da Silva, de 33 anos, por conta de uma dívida de droga que não foi paga.

 
Simões foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). O processo criminal que tramitou pela 1ª Vara confirmou tudo o que foi apurado pela Polícia Civil durante as investigações.
 
No decorrer do inquérito, o delegado adjunto de Pirajuí, Amir Ibrahim Junior, descobriu que, na madrugada do dia 19 de outubro de 2014, o acusado levou Silva em seu veículo Monza até a altura do quilômetro 1 da estrada vicinal Pirajuí-Congonhas, na zona rural, com o objetivo de assassiná-lo.
 
Segundo os autos, a vítima tinha uma dívida com o autor relacionada à compra de droga. No local, Simões espancou violentamente Silva com instrumento corto-contundente (como machado ou facão), causando lesões sobretudo nas regiões das costas e da cabeça, e o estrangulou com uma camiseta.
 
Na sequência, ele ainda passou com as rodas do carro sobre o corpo da vítima, que morreu em decorrência de politraumatismo, com trauma crânio-encefálico, conforme resultado do laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) de Bauru. O corpo foi encontrado pela polícia após denúncia anônima.
 
Conforme divulgado pelo JC, Silva havia saído de clínica de reabilitação para dependentes químicos fazia um mês. No dia 22, o acusado, na época com 28 anos, foi localizado por policiais civis em Garça, para onde havia fugido com a família. O Monza usado no crime havia sido vendido para um desmanche.
 
Provas
 
A polícia conseguiu encontrar o carro e, após exame pericial, foi constatado que havia vestígios de sangue e do cabelo da vítima nele, além de fragmentos de tecido semelhante ao da cueca que ela vestia quando foi localizada. Simões teve a prisão preventiva decretada e, desde então, aguardava julgamento. A defesa dele poderá recorrer da condenação.
 
JCNET

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