Federação discute situação de entidade filantrópica

26/11/2013 - 08:40

 A Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo discute na quinta-feira, das 9 da manhã ao meio dia, alternativas para garantir a sobrevivência dos hospitais filantrópicos e Santas Casas e os projetos de lei em tramitação no Congresso que afetam diretamente a categoria. 

 

Participam da reunião o presidente da entidade que congrega mais de 300 mil trabalhadores no Estado e dirigentes sindicais de Jaú, Campinas, Ribeirão Preto, Santos, Bauru, Araçatuba, Franca, Piracicaba, Presidente Prudente, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sorocaba e São José dos Campos, além das cidades que integram as respectivas base territorial.


O  presidente da Federação Paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira, vai coordenar os trabalhos ao lado da presidente do Sindsaúde de Jaú e Região, Edna Alves.

 

Em discussão estarão os projetos de lei parados no Congresso Nacional que reduzem a jornada da saúde para 30 horas semanais e que fixa o piso nacional para a categoria.

 

Os valores atualizados dos pisos serão informados por técnico do Dieese que estará presente na reunião.

 

Também será debatida a comissão que será formada no início de 2014 e contará com personalidades de peso, líderes sindicais e estudiosos e especialistas do assunto – entre eles Gilberto Scarazatti, Gilson de Carvalho e Gonzalo Vecina, que participaram do 15º Encontro Estadual dos Dirigentes Sindicais e Trabalhadores  da Saúde no mês de agosto -, para propor alternativas ao governo para garantir a sobrevivência dos hospitais filantrópicos e Santas Casas.

 

 

A redução da jornada de trabalho para 30 horas para a enfermagem é uma batalha histórica com projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados há mais de 10 anos.

 

Diversas passeatas em todo o Estado já foram realizadas para pressionar deputados e a presidência da República para transformar em lei essa demanda da categoria.

 

Em Jaú, no mês de maio, mais de 150 trabalhadores foram às ruas pela causa. Em todo o Estado foram mais de 5 mil trabalhadores na mobilização.

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