JAÚ: PINTOR DE 44 ANOS MORRE APÓS SOFRER AGRESSÕES EM SUA CASA

Clayton Caetano, 28 anos, foi preso, na noite de anteontem, sob acusação de homicídio qualificado na Rua Capitão José Ribeiro, na Chácara Bela Vista, em Jaú. Ele é acusado de envolvimento na agressão física que culminou na morte do pintor Adriano Moreno Lima, 44 anos. As informações são do boletim de ocorrência (BO), registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Jaú. 

 

A Polícia Militar (PM) foi acionada até a Santa Casa de Jaú, onde a vítima estava sendo atendida. A mãe de Lima, de 72 anos, relatou que o acusado e um possível comparsa foram chamá-lo na noite de anteontem em sua residência. 

Ele retornou com sangramento nos lábios e vômito, dizendo que tinha sido agredido e solicitando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O pintor chegou a ser atendido na unidade hospitalar, onde foi constatado óbito. O corpo foi velado no velório municipal e o enterro ocorreu às 16h30 de ontem no Cemitério Municipal Ana Rosa de Paula. 

 

O local do crime é um corredor que dá acesso a várias residências, entre elas a dos acusados e da vítima. A mãe de Lima também relatou à polícia que o filho estava bebendo em companhia dos suspeitos há alguns dias e que sua carteira havia desaparecido nessa data. O item foi localizado dias depois em sua casa, próximo ao botijão de gás e houve comentários de que o indiciado e possível comparsa poderiam ter se apropriado do objeto – sendo este o motivo da agressão. 

 

Posicionamento

 

Caetano foi abordado pela polícia e alegou que seu comparsa teria desferido soco na testa e chute na altura das costas da vítima e que ele não teria participado da ação. Ele também teria confessado que a razão para a agressão seria a subtração da carteira. O jovem foi encaminhado à cadeia pública de Barra Bonita. O fato é investigado pela Polícia Civil de Jaú.

Este foi o segundo homicídio em Jaú em 2016. O último ocorreu no Distrito de Potunduva no dia 20 de janeiro, quando Antônio Aparecido Silva, 41 anos, sofreu golpes de facão no peito e pescoço por João Clementino da Silva, 47 anos.

 

fonte Comercio do Jahu
imagem Jornal Candeia