NOVOS ALIMENTAÇÃO PARA MERENDA SÃO COLOCADOS EM LICITAÇÃO

10/08/2017 - 10:16

Passados seis meses do início do calendário escolar, a Prefeitura de Jaú não finalizou a aquisição dos gêneros alimentícios que compõem a merenda, distribuída em mais de 34 mil refeições diárias para escolas municipais, estaduais e entidades. Ontem, a administração lançou edital para obtenção de mais alimentos.

Desta vez, a Secretaria de Educação vai comprar itens como leite em pó, margarina, barra de cereais, fermento e biscoitos. Para esta aquisição, o poder público reservou até R$ 434 mil, mas vencerá a empresa que oferecer a menor proposta.

Segundo a secretaria, a maior parte dos alimentos que integram a merenda já está sendo distribuída, como hortifrutigranjeiros, carnes e estocáveis (arroz, feijão, açúcar, óleo, etc.). Essas licitações foram homologadas no primeiro semestre, quando o atraso na concorrência provocou falta de alimento nas escolas.
 
Os números da nova licitação são expressivos: para o período de um ano, a administração pretende adquirir 14 toneladas de leite em pó e 65 baldes de margarina.
 
A situação do leite e da margarina, aliás, integra o último despacho do Ministério Público Federal no inquérito que apura a situação da merenda escolar. O procurador da República, Marcos Salati, determinou que a Prefeitura informe a situação de todos os lotes da licitação, incluindo estes alimentos.
 
No mesmo documento, datado de 2 de agosto, o representante do MPF requer que a administração se manifeste sobre a ausência de cópias de cardápio e de fichas de preparo nas escolas visitadas pela Procuradoria. Caso o governo não cumpra as diretrizes previstas em legislação federal, está sujeito ao ajuizamento de ação civil pública. 
 
No último sábado, as refeições distribuídas nas escolas da cidade foram publicadas no site oficial (www.jau.sp.gov.br). 
 
Merendeiras
 
Em paralelo à situação da comida propriamente dita, outro procedimento afetou a gestão da merenda. Profissionais que fazem as refeições e que aderiram à greve de junho se queixam de ter sido remanejadas do local de trabalho, por telefone.
 
A presidente do Sindicato dos Funcionários da Prefeitura, Autarquias e Empresas Municipais de Jaú (Sinfunpaem), Eliana Aparecida Contarini, informou que foi procurada por uma trabalhadora, e que oficiou a Secretaria de Educação solicitando cópia do processo administrativo que resultou na remoção.
 
A resposta chegou ontem. A administração alega que a mudança foi necessária para atender os cidadãos diante de situações como aposentadorias e licenças.
 
COMÉRCIO DO JAHU.

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